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Doutor Multas aciona Justiça: fortes indícios apontam que esposa de Lustosa utilizou de seu cargo na Polícia Civil para vazar dados sigilosos ao marido.

  • Foto do escritor: Palmas Turbo News
    Palmas Turbo News
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

Representação criminal e denúncia na Corregedoria da PC/TO, apontam que informações protegidas—acessíveis apenas via ordem judicial—foram extraídas dentro da Delegacia de Crimes Cibernéticos pela policial Clarissa Vasques, esposa de Lustosa, para benefício pessoal do marido.

O que começou com um auto de infração recheado de informações falsas contra o Doutor Multas virou um efeito dominó: ameaça armada, quatro processos criminais, acusação de prevaricação contra o secretário, e agora a denúncia de que a policial Clarissa Vasques, esposa de Marco Aurélio Lustosa, teria vasculhado bancos sigilosos da Polícia Civil para abastecer a vingança do agente de trânsito.


O agente de trânsito Marco Aurélio Lustosa acaba de descobrir que a pior infração da sua carreira não foi lavrada contra nenhum motorista — foi contra si mesmo. Depois de multar o comunicador Doutor Multas com dados sabidamente falsos e posar armado, Lustosa viu o caso se transformar numa avalanche jurídica: hoje soma quatro processos criminais, tem o chefe direto, Francisco Seixas, réu por prevaricação, e agora arrasta para o olho do furacão a própria esposa, Clarissa Vasques Souza, policial civil da Delegacia de Crimes Cibernéticos.


A notícia-crime protocolada hoje na 3º Vara Criminal de Palmas e também na Corregedoria da Polícia Civil do Tocantins, descreve um enredo que faz o código de trânsito parecer fichinha. Segundo a denúncia, Clarissa teria utilizado seu login funcional ou a sua influência, para acessar, sem ordem judicial, telefones, cadastros de perfis e domínios ligados ao Doutor Multas. Os mesmos dados apareceram, dias depois, na petição com que Lustosa tenta calar o influenciador nas redes sociais.


A perseguição começou com uma multa inventada; hoje atinge o coração da Polícia Civil, lamentavelmente, pois é uma polícia séria e respeitada”, resume o documento. Entre os pedidos: inquérito por violação de sigilo funcional, sindicância interna, rastreamento de logins de toda a delegacia e possível afastamento cautelar da servidora. O Ministério Público será intimado a opinar em regime de urgência.


Como chegamos até aqui


  1. 18/11/2024 – Lustosa multa o Doutor Multas em operação filmada pelo influenciador; nas imagens o agente ostenta arma no coldre e responde com ameaças.

  2. Janeiro/2025 – O influenciador protocola medidas cautelares; Lustosa reage registrando quatro boletins, JUSTAMENTE E SEMPRE, SIM, na delegacia onde a esposa trabalha.

  3. Fevereiro/2025 – Lustosa ajuíza ação cautelar recheada de dados sigilosos; nenhuma ordem judicial de quebra de sigilo é juntada.

  4. Maio/2025 – Doutor Multas protocola notícia-crime: “O uso da delegacia para vantagem conjugal transforma um erro administrativo em potencial caso de corrupção policial”.


Efeito dominó


Juristas ouvidos pelo portal lembram que o art. 325 do Código Penal pune com até dois anos de detenção o servidor que revela, ou facilita a revelação, de informações que deveria guardar em segredo. Se a investigação confirmar o vazamento, Clarissa pode responder também por abuso de autoridade (Lei 13.869/2019) e prevaricação. O delegado titular e outros servidores que, por ação ou omissão, tenham permitido o acesso indevido entram na mesma linha de tiro.


Erro de cálculo


Sem imaginar que um “auto de infração” pudesse gerar tamanha reação em cadeia, Lustosa agora assiste a um roteiro digno de thriller jurídico:


  • Quatro processos criminais (ameaça armada, duas falsidades ideológicas, calúnia qualificada);

  • Processo de prevaricação contra o secretário de Mobilidade, acusado de blindar o amigo;

  • Delegacia especializada sob investigação por possível aparelhamento familiar.


“Transformar órgão público em escritório de vingança jamais foi opção inteligente — agora virou lição pública”, ironiza o Doutor Multas.


Até o fechamento da reportagem, a Polícia Civil e a Prefeitura de Palmas mantiveram silêncio. A sociedade, porém, já assiste ao desdobramento de um episódio que começou com uma multa fabricada e agora ameaça desmontar um castelo inteiro erguido sobre intimidação e abuso de poder.

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