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Promotor detona blindagem: Ministério Público manda polícia investigar Francisco Seixas por prevaricação e abuso de autoridade.

  • Foto do escritor: Palmas Turbo News
    Palmas Turbo News
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

Quatro linhas do Ministério Público bastam para germinar o fim da blindagem: Seixas passa de escudo a alvo direto de inquérito policial.


Palmas/TO – Bastaram quatro linhas para o Ministério Público colocar o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Francisco Seixas, na mira da polícia para investigação criminal. Em despacho datado de 14 de maio de 2025, o promotor Diego Nardo requereu que o processo 0019745-26.2025.8.27.2729, movido contra Seixas pelo especiaista em direito de trânsito "Doutor Multas" fosse “encaminhado à Depol para instauração de inquérito policial com as devidas investigações em relação à notícia-crime”.


Embora lacônico, o ato tem peso de dinamite administrativa: o MP só solicita abertura de inquérito quando, ao analisar os autos, identifica indícios robustos suficientes para justificar investigação formal. Em outras palavras, a blindagem de Seixas ruiu — haverá coleta de depoimentos, perícia em e-mails, análise dos logs de protocolo e rastreamento de eventuais ordens de silêncio dentro da SEMOB.

Por que o despacho é decisivo

O que diz o MP

O que significa

“Proceda à instauração de inquérito policial”

Reconhecimento de materialidade e indícios de autoria dos crimes de prevaricação e abuso de autoridade.

Encaminhamento à Delegacia

A investigação passa a ser obrigatória e supervisionada: delegados terão prazo e metas de diligência.

Investigação sobre a notícia-crime

Todos os anexos — e-mails ignorados, logs do EPROC, declarações contraditórias de Seixas — serão periciados.


Contexto da denúncia


  • Omissão deliberada: Seixas ignorou denúncias de ameaça armada, falsidade de auto de infração e abuso de autoridade envolvendo o agente Marco Aurélio Lustosa.


  • Mentira pública: declarou à imprensa nunca ter recebido representação — e-mails provam o contrário.


  • Acesso comprovado: logs mostram que leu o processo contra Lustosa três vezes e nada fez.


Esse conjunto foi levado ao Judiciário pelo jurista Johnny da Silva (“Doutor Multas”), resultando na notícia-crime de prevaricação.


Próximos passos


  1. Juiz despacha o envio ao DECCOR/TO;

  2. Inquérito se abre — Seixas, servidores da SEMOB e o denunciante serão ouvidos;

  3. Laudo pericial em sistemas e e-mails;

  4. MP decide: denúncia, novas diligências ou arquivamento (pouco provável diante do próprio pedido de investigação).

“Quando o Ministério Público determina inquérito, ele atesta que há evidências sérias. A hora da verdade chegou para quem blindou irregularidades e mentiu ao público”, avalia Doutor Multas.

A Prefeitura permanece em silêncio. Mas o recado institucional ficou claro: não basta discurso; agora é lei, investigação e responsabilização.

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