top of page

Celular de Integrante do PCC Preso em Palmas Ontem Revela Confissão: "Matei 6 Desde Que Saí"

  • Foto do escritor: Palmas Turbo News
    Palmas Turbo News
  • 28 de jan.
  • 2 min de leitura

"Confissão Chocante: 'Matei 6 Desde Que Saí', Diz Suspeito do PCC em Mensagem de Celular"






Após a prisão de Murilo Garcia Martins, conhecido como "Zona Sul", a Polícia Civil do Tocantins fez uma descoberta que lança luz sobre a brutalidade e a periculosidade do integrante do PCC. Durante a operação que resultou em sua captura, agentes apreenderam seu celular, cujo conteúdo revelou mensagens chocantes. Em uma delas, Murilo confessou: "Matei 6 desde que saí", um registro que evidencia a frieza com que ele agia após sair da prisão.


As mensagens: confissões de homicídios e paranoia


O aparelho, analisado pela equipe da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), contém diálogos que detalham uma rotina de crimes e um estado constante de alerta. Nas conversas, Murilo relata viver sob ameaça de inimigos, tanto "novos quanto antigos", e menciona o temor de que "um dia possa dar azar". Apesar de suas confissões, ele exibe o controle e a naturalidade de alguém acostumado ao ciclo de violência que define sua vida no crime organizado.


Segundo o delegado Eduardo Menezes, titular da DHPP, as mensagens reforçam o alto nível de periculosidade do suspeito. "Quando alguém escreve de forma tão casual que tirou a vida de seis pessoas desde que saiu da prisão, estamos lidando com um indivíduo que tem a violência como parte integral de sua personalidade. É um perigo real, agora neutralizado", afirmou.


Celular: uma peça-chave contra o crime organizado


Além da confissão explícita de homicídios, o celular poderá fornecer novas pistas sobre o envolvimento de Murilo com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A Polícia Civil acredita que o aparelho contém informações que podem revelar detalhes sobre a atuação da facção na região, inclusive conexões com outros membros e possíveis ordens de execução.

"As mensagens não são apenas uma confissão de culpa. Elas nos mostram como ele operava, quem eram suas ameaças e como a organização criminosa se mantinha ativa. Isso é uma ferramenta poderosa para desarticular ainda mais o PCC no estado", destacou um investigador.


Periculosidade e alívio social


Murilo, já conhecido pela Polícia Civil por seu histórico de tráfico de drogas e participação em organização criminosa, demonstrou nas mensagens não apenas sua frieza, mas também o impacto de sua liberdade para o aumento da violência na região. Sua prisão, além de tirar de circulação um homem extremamente perigoso, representa um enfraquecimento direto das facções criminosas.


"Cada operação como essa é um golpe na estrutura dessas organizações. Estamos não só retirando líderes das ruas, mas também mostrando que o Estado está atento e agindo com precisão", enfatizou o delegado Menezes.


Justiça e fortalecimento da segurança pública


Com Murilo agora fora de circulação, a Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança da população. "Essa confissão, somada ao trabalho meticuloso de investigação, deixa claro que ninguém está acima da lei. O crime organizado no Tocantins está sendo desmantelado peça por peça", concluiu o delegado.


A sociedade de Palmas, que tantas vezes conviveu com a violência gerada por facções criminosas, respira aliviada. A operação mostra que a justiça está em curso e que a Polícia Civil segue firme no combate ao terror imposto pelo crime organizado.

Comentarios


bottom of page