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Em menos de 12 horas, promotor manda instaurar inquérito policial para investigar suposta violação de sigilo por esposa de Lustosa.

  • Foto do escritor: Palmas Turbo News
    Palmas Turbo News
  • há 9 horas
  • 2 min de leitura

Clarissa Vasques, policial civil lotada na Delegacia de Crimes Cibernéticos, é acusada de ter acessado ilegalmente sistemas internos da Polícia Civil para repassar dados sigilosos ao marido, Marco Aurélio Lustosa. Notícia Crime foi apresentada pelo comunicador Doutor Multas perante a 3º Vara Criminal de Palmas. Procedimento investigativo foi requisitado com urgência pelo Ministério Público.



A notícia-crime protocolada por Doutor Multas acaba de ter um desdobramento imediato e contundente: em menos de 12 horas, o Ministério Público do Estado do Tocantins, por meio do promotor de justiça Diego Nardo, requisitou a instauração de inquérito policial para apurar os fatos denunciados contra a policial civil Clarissa Vasques Souza, esposa do agente de trânsito Marco Aurélio Lustosa.


Segundo a denúncia, a servidora teria utilizado sua posição na Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos para acessar dados sigilosos sem autorização judicial, repassando as informações ao marido para subsidiar uma ação judicial movida contra o comunicador — conhecido por denunciar ilegalidades e abusos no sistema de trânsito da capital.


Entre os dados utilizados na ação estão telefones celulares vinculados a CPF, identificação de perfis e domínios digitais, e outros elementos de natureza protegida que, conforme sustentado na petição, não poderiam ser obtidos por meios legais sem decisão judicial autorizando quebra de sigilo.


O Ministério Público, após análise preliminar dos autos, determinou o encaminhamento imediato dos documentos à Delegacia de Polícia competente, para que se proceda com a abertura formal de inquérito, iniciando as diligências para apuração dos crimes noticiados.


A investigação poderá esclarecer:

  • Quem acessou os sistemas;

  • Se houve uso indevido de login funcional institucional;

  • E se a conduta da servidora configura violação de sigilo funcional, prevaricação ou abuso de autoridade.


⚠️ Caso de interesse público

A denúncia ainda aponta que todos os boletins de ocorrência registrados por Lustosa contra Doutor Multas foram formalizados na mesma delegacia onde a esposa trabalha, o que reforça a suspeita de aparelhamento institucional para fins pessoais.


A possível utilização da estrutura da Polícia Civil como instrumento de retaliação conjugal tem causado forte repercussão nos bastidores da segurança pública tocantinense, uma vez que a própria unidade especializada está agora sob suspeita.


📌 O que diz a peça do MP:

“O Ministério Público requer que os autos sejam encaminhados à Depol para que proceda à instauração de inquérito policial com as devidas investigações em relação à notícia-crime.”(Parecer – Processo nº 0021841-14.2025.8.27.2729)

Até o momento, nenhuma nota oficial foi emitida pela Polícia Civil, pela Secretaria de Segurança Pública ou pela servidora envolvida.


A sociedade aguarda o desenrolar das investigações — que agora passam a tramitar sob caráter formal e com acompanhamento do Ministério Público. O caso segue sendo acompanhado por nossa redação.

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