Policiais Militares são Acusados de Disparos no Interior de Residência e de Atirar em Cachorro Amarrado Durante Ação em Porto Nacional
- Palmas Turbo News
- 13 de jan.
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Atualizado: 16 de jan.
Acusados de invadir residência, disparar tiros e ferir um cachorro amarrado, policiais militares são alvo de denúncias em Porto Nacional, gerando revolta e pedidos de justiça.

Porto Nacional está no centro de mais uma denúncia grave de supostos abusos cometidos por policiais militares. Um vídeo que circula nas redes sociais revela uma ação ostensiva que mobilizou cerca de cinco viaturas e diversos agentes para a remoção de uma motocicleta. No entanto, as imagens mostram indícios alarmantes: marcas de ao menos dois disparos no interior da residência, manchas de sangue no piso e a pata de um pequeno cachorro perfurada por um tiro.

O morador, que filmou a operação, acusa os policiais de invadirem sua casa sem mandado judicial ou qualquer justificativa, disparando tiros dentro do imóvel e ferindo o cãozinho, que estava amarrado a uma corrente no quintal. No vídeo, a pata do animal aparece machucada, com um ferimento que indica perfuração por arma de fogo, enquanto o chão próximo exibe manchas de sangue, reflexo do sofrimento causado ao animal.
A denúncia aponta para um uso desproporcional da força por parte dos agentes, que, segundo o morador, além de efetuarem disparos desnecessários, atingiram um animal indefeso e preso, incapaz de representar qualquer ameaça. O caso gerou indignação nas redes sociais, com internautas classificando a ação como covarde e brutal.
Áudios atribuídos à proprietária do imóvel reforçam a gravidade da ação, revelando que, embora o cachorro tenha latido durante a invasão, ele estava amarrado e não representava risco algum aos policiais. Ainda assim, os agentes teriam disparado contra o animal, ferindo-o de maneira brutal e injustificada.

As marcas dos disparos no interior da residência, combinadas ao sofrimento evidente do cachorro mostrado nas imagens, tornam a gravidade do episódio inquestionável. A legislação brasileira, incluindo a Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019) e a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), proíbe tanto invasões arbitrárias quanto maus-tratos a animais, configurando possíveis crimes que exigem uma apuração rigorosa.
A sociedade espera uma resposta imediata dos órgãos competentes, como a Corregedoria da Polícia Militar e o Ministério Público, para investigar e responsabilizar os agentes envolvidos. O caso não é apenas um ataque à dignidade humana e animal, mas também um sinal de alerta sobre a necessidade de que ações policiais respeitem os limites da lei e da moralidade. Um cachorro, pequeno e preso, jamais deveria ser vítima de tamanha crueldade.
O portal Palmas Turbo News enviou uma nota à assessoria de comunicação da Polícia Militar do Tocantins para buscar esclarecimentos sobre o ocorrido. Todavia, até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada.
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